Um ato em defesa da Caixa 100% pública, forte, social e a serviço dos brasileiros foi realizado nesta quarta-feira (24), em frente ao edifício Querência, na sede da Caixa, no Centro Histórico de Porto Alegre. A manifestação alertou os trabalhadores para os riscos de enfraquecimento do banco neste momento de ameaças privatistas. Sindicalistas, representantes de entidades sociais e trabalhadores da Caixa participaram do ato. |
Uma certeza norteou a ação em defesa da Caixa: a eleição do próximo
domingo será decisiva para o futuro do banco. Para o diretor da Fetrafi-RS e
representante dos bancários da Caixa na Comissão Executiva dos Empregados
(CEE/Caixa), Gilmar Aguirre, o destino do banco será depositado na urna no
próximo domingo, dia 28. "Queremos mais um banco privado ou uma Caixa forte e
púbica? Quem fez o Brasil sair da crise financeira foram os bancos públicos.
Eles vêm com um liquida Brasil com todo vigor, mas nós saberemos resistir”, afirmou.
O presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, exaltou que a Caixa
pública tem a vocação de cuidar da aplicação das políticas sociais. Segundo
ele, essa situação ficaria ameaçada, caso o candidato do PSL, Jair Bolsonaro,
seja eleito presidente. "Os banqueiros estão loucos para botar a mão na Caixa e
entregar para o mercado”, alerta. Para a diretora da Fenae e empregada da
Caixa, Rachel Weber, a defesa da Caixa tem que ser feita sob uma reflexão a
respeito de quem mais vai perder com a entrada de um governante que quer
acelerar os retrocessos que o governo Temer já causou. E quem saiu mais
prejudicado? O pobre. "Para quem não é rico, só consegue financiar a casa
própria na Caixa. A proposta do candidato Bolsonaro é fazer o que outros
governos neoliberais não fizeram: privatizar o mais rápido possível”, adverte.
A diretora do SindBancários e empregada da Caixa, Caroline
Heidner, fez um alerta à classe média brasileira. A Caixa é responsável por 70%
do crédito da casa própria no Brasil. Essa democratização do investimento
também atinge a classe média. "A classe média se confunde. O banco público é
uma ferramenta indispensável para desenvolver o país. Não podemos admitir que
um projeto de governo privatize um patrimônio público da importância da Caixa.
Nós sabemos que a estratégia dessa gente é fazer fake news. Falam que têm
compromisso com a Caixa e que vão fazer a Caixa ser ainda maior. Não podemos
acreditar nisso. Temos que escolher domingo o projeto que garante o
desenvolvimento do país”, afirma. Informações; Fetrafi-RS e SindBancários |