Movimento Sindical | 25/10/2018 | 17:10:06
Ato em Defesa da Caixa alerta para risco de privatização do banco
Eleição do próximo domingo, dia 28, pode ser decisiva para o futuro do banco público.
 
 
Um ato em defesa da Caixa 100% pública, forte, social e a serviço dos brasileiros foi realizado nesta quarta-feira (24), em frente ao edifício Querência, na sede da Caixa, no Centro Histórico de Porto Alegre. A manifestação alertou os trabalhadores para os riscos de enfraquecimento do banco neste momento de ameaças privatistas. Sindicalistas, representantes de entidades sociais e trabalhadores da Caixa participaram do ato.

Uma certeza norteou a ação em defesa da Caixa: a eleição do próximo domingo será decisiva para o futuro do banco. Para o diretor da Fetrafi-RS e representante dos bancários da Caixa na Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Gilmar Aguirre, o destino do banco será depositado na urna no próximo domingo, dia 28. "Queremos mais um banco privado ou uma Caixa forte e púbica? Quem fez o Brasil sair da crise financeira foram os bancos públicos. Eles vêm com um liquida Brasil com todo vigor, mas nós saberemos resistir”, afirmou.

O presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, exaltou que a Caixa pública tem a vocação de cuidar da aplicação das políticas sociais. Segundo ele, essa situação ficaria ameaçada, caso o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, seja eleito presidente. "Os banqueiros estão loucos para botar a mão na Caixa e entregar para o mercado”, alerta. Para a diretora da Fenae e empregada da Caixa, Rachel Weber, a defesa da Caixa tem que ser feita sob uma reflexão a respeito de quem mais vai perder com a entrada de um governante que quer acelerar os retrocessos que o governo Temer já causou. E quem saiu mais prejudicado? O pobre. "Para quem não é rico, só consegue financiar a casa própria na Caixa. A proposta do candidato Bolsonaro é fazer o que outros governos neoliberais não fizeram: privatizar o mais rápido possível”, adverte.

A diretora do SindBancários e empregada da Caixa, Caroline Heidner, fez um alerta à classe média brasileira. A Caixa é responsável por 70% do crédito da casa própria no Brasil. Essa democratização do investimento também atinge a classe média. "A classe média se confunde. O banco público é uma ferramenta indispensável para desenvolver o país. Não podemos admitir que um projeto de governo privatize um patrimônio público da importância da Caixa. Nós sabemos que a estratégia dessa gente é fazer fake news. Falam que têm compromisso com a Caixa e que vão fazer a Caixa ser ainda maior. Não podemos acreditar nisso. Temos que escolher domingo o projeto que garante o desenvolvimento do país”, afirma.

Informações; Fetrafi-RS e SindBancários