A 22ª Conferência Nacional dos Bancários tem como um de seus
principais objetivos a elaboração da minuta de reivindicações da Campanha
Nacional, a partir das propostas apresentadas pelas bases sindicais de todo o
país, apuradas pela Consulta Nacional à categoria e debatidas pelas
conferências estaduais e regionais, pelos congressos e encontros de bancários
de bancos públicos e privados.
"Nossa minuta de reivindicações nasce de um processo de
escuta da categoria. Vamos trabalhar com os anseios de cada bancário e cada
bancária de nosso país. Por isso, temos que ter muito cuidado, muito carinho e
atenção aos debates que vamos realizar no próximo final de semana para tomarmos
as decisões corretas”, observou a presidenta da Confederação Nacional dos
Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que coordena
o Comando Nacional dos Bancários, responsável pela conferência.
Negociações
Após aprovada na conferência, a minuta de reivindicações é
apresentada à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e, em seguida, começam as
negociações da nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. A CCT
atual tem vigência somente até o 31 de agosto.
"A reforma trabalhista revogou a ultratividade dos acordos e
convenções coletivas. E, recentemente, o presidente Bolsonaro vetou o artigo da
MP 936 que a garantia a vigência dos Acordos por todo o período em que perdurar
a pandemia causada pelo novo coronavírus. Assim, se não concluirmos as
negociações até o final de agosto, todos os direitos previstos em nossa CCT
perdem a validade e a categoria poderá ficar sem os vales refeição e
alimentação, auxílios educação, creche, babá e até as regras da PLR
(Participação nos Lucros e/ou Resultados) podem sofrer alterações”, explicou
Juvandia.
"Por isso, é muito importante que os bancários estejam
atentos e se mobilizem para defenderem seus direitos. Estamos prontos para
defendermos os direitos previstos em nossa CCT e lutarmos por aumento real de
salários e a manutenção de todas as demais cláusulas econômicas e sociais, mas
nossa força vem da mobilização da categoria. Temos que nos unir ainda mais
neste momento para realizar uma boa negociação”, concluiu Juvandia.
Veja abaixo a programação
Sexta-feira, 17 de julho
18h – Votação do Regimento Interno
18h20 – Abertura solene
Sábado, 18 de julho
9h – Mesa 1 – Conjuntura econômica
9h50 – Mesa 2 – Conjuntura política e tributária
10h45 – Mesa 3 – O sistema financeiro
13h – Almoço
14h – Mesa 4 – Comunicação, organização e estratégia de
atuação
15h – Mesa 5 – Aprovação da minuta, propostas, resoluções e
moções Fonte: Contraf-CUT |