O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, já havia criticado a MP mais cedo, em uma teleconferência com um banco. Entretanto, o restante da Medida deve ser votado no Congresso Nacional em até 120 dias. Além disso, o governo está editando um novo texto propondo o corte de 50% dos salários e 50% da jornada de trabalho, conforme divulgado em diversos sites de notícias.
A Central convidou trabalhadores e trabalhadoras de todo o estado a se juntarem ao panelaço nacional nesta segunda, às 20h30, contra o governo Bolsonaro e às decisões que podem colocar milhões de pessoas na miséria. "Nossa solidaredade com os trabalhadores da Saúde agora é defender mais verba para o SUS. O nosso papel e nosso compromisso é evitar o colapso da saúde”, destacou o presidente da CUT-RS.
Veja as propostas defendidas nacionalmente pela CUT:
• Revogação imediata da Emenda Constitucional 95 com aporte de 21 bilhões para o SUS; • Criação do fundo emergencial para garantir renda para os setores informalizados e precarizados de R$ 75 bilhões; • suspensão imediata de votações no Congresso Nacional das MP 905, a permissão de cortes de salário do setor público e privado e outras propostas do presidente Jair Bolsonaro e do ministro Paulo Guedes que estão na contramão de outros países; • redução para zero da taxa básica de juros para socorrer empresas e famílias com necessidades; • suspensão por no mínimo três meses de todas as contas de energia, água, gás e telecomunicações; • suspensão dos cortes de fornecimento por falta de pagamento nos serviços de utilidade pública como energia, água, gás e telecomunicações; • suspensão das execuções hipotecárias e os despejos pelo não pagamento de aluguéis, inicialmente pelo período de seis meses; • proteger os micros e médios empreendedores com políticas de empréstimo com juros 0,0% e prazos prolongados; • dilatação dos prazos para pagamento de tributos de autônomos, micro e médio empreendedores; • a utilização de hospitais, clínicas de saúde e outras instalações privadas para atendimento de contaminados e adoecidos pela Covid-19; • controle de preços dos produtos da cesta básica e dos farmacêuticos; • ampliação da aquisição de medicamentos e compra de kit para testes; • mais recursos do governo federal para proteger e atender populações indígenas e quilombolas, que geralmente vivem em regiões remotas e com estrutura de saúde precária; • adoção de políticas por parte dos prefeitos das médias e grandes cidades para proteger os moradores de rua, alocando-os em imóveis públicos ou privados e possibilitar o atendimento necessário; • dirigir incentivos financeiros para conversão de setores industriais para produção de materiais e insumos como aparelhos respiratórios, ventiladores, máscaras, álcool gel, etc. • afastamento imediato dos(as) trabalhadores(as) que fazem parte do grupo de risco incluso as gestantes e PcDs, com seus direitos trabalhistas garantidos.     Â
Ao final da transmissão via Facebook, a CUT-RS divulgou seus contatos para informações e denúncias:
WhatsApp: (51) 9984- 5797 (salvar no telefone para receber informações)
Plantões: Secretaria-geral: (51) 99581-5797 Amarido Cenci (presidente): (51)99702-7275 Vitalina Gonçalves (secretaria-geral): (51) 99581-5812 E-mail para acolher denúncias: cut.rs@cutrs.org.br denis@ccm.adv.br |