No início do encontro, Daniella Muradas, professora associada da
Faculdade de Direito e Ciências do Estado da Universidade Federal de
Minas Gerais (UFMG) e pós-doutora em Sociologia do Trabalho, pelo IFCH
da Unicamp (2014), fez uma apresentação dos principais pontos da Reforma
Trabalhista apontando para um verdadeiro desmonte nos direitos sociais.
A professora relatou experiências vividas em países europeus que também
fizeram varias alterações nos direitos trabalhistas.
No dia seguinte, Muradas participou também da 19ª Conferência Nacional dos Bancários, no painel sobre a reforma trabalhista. Depois de uma ampla análise dos impactados das alterações da reforma,
os presentes fizeram reflexões e apontamentos para que os
trabalhadores, através de suas entidades, reajam no sentido de resistir e
questionar os pontos que fragilizam e retiram direitos dos
trabalhadores.
 "O momento não é apenas de ficar lamentando, mas sim de buscar
alternativas concretas para enfrentar essa situação adversa. Isso requer
unidade, organização e debate técnico e político sobre a reforma
imposta pelo governo golpista”, declarou Mauri Sérgio Martins de Souza,
secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT.
Entre as ações definidas está a realização, no mês de setembro, de um
seminário nacional para construir um plano de ações que vise assegurar
direitos históricos dos trabalhadores. *Seeb São Paulo |