Segundo
dados apresentados pelo banco em 2016 ocorreram 8.491 demissões e apenas 5.585
contratações, ocasionando uma redução de 2.906 postos de trabalho no ano.
"A
digitalização atinge fortemente a categoria e causa muitas demissões. Com a
terceirização esse impacto pode ser ainda maior e será brutal se a reforma
trabalhista for aprovada, pois afetará não apenas o número de postos de
trabalho, mas também a remuneração e as condições de trabalho”, alertou Roberto
Von der Osten, presidente da Contraf-CUT.
Uma das
decisões tomadas durante a reunião foi a criação de um Grupo de Trabalho entre
o banco e os trabalhadores para discutir a questão do emprego e da remuneração,
com reuniões trimestrais. Cada federação deve indicar dois nomes para compor
este grupo, sendo um titular e um suplente até 15 de maio, antes da próxima
reunião da COE com o banco, que será realizada no dia 17 de maio.
"É
fundamental discutirmos esse ponto. Hoje vemos agências sem funcionários ao
mesmo tempo que pessoas são demitidas”, disse Ivone da Silva, secretária Geral
do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e funcionária do Itaú.
Acesso às
agências digitais
Para Ivone,
outro ponto que precisa ser discutido é a falta de acesso às agências digitais.
"O banco havia garantido que poderíamos entrar nos locais para conversar com os
trabalhadores. Isso não tem acontecido e precisa melhorar”, observou.
Pauta do
banco
Além da
questão do emprego, o banco propôs outros pontos a serem debatidos, divididos
em quatro diferentes grupos:
>
Processos judiciais > Ações
em andamento e priorizar o diálogo antes do ajuizamento > Jornada > Saúde > Banco
do futuro
*Contraf-CUT |