Ao cortar postos de trabalho – ajudando no aprofundamento da recessão e do desemprego, demonstrando nenhuma responsabilidade social, mesmo com lucros estratosféricos – os bancos sobrecarregam os bancários e precarizam o atendimento à população. E ainda reduzem salários com a rotatividade. Entre janeiro e novembro do ano passado, os trabalhadores admitidos em instituições financeiras ingressaram recebendo em média 59% do que ganhavam os bancários que deixaram os bancos. Adoecimento A falta de funcionários e a pressão nos ambientes de trabalho se  refletem no número de afastamentos por doença. Os dados mais recentes do INSS, relativos a 2014, mostram que mais de 18 mil bancários haviam sido afastados,  em todo o país. Do total de auxílios-doença concedidos, 52,7% tiveram como causas principais transtornos mentais e doenças do sistema nervoso.                       Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, lembra que a entidade vem denunciando e impetrando ação sindical contra a ganância e a política irresponsável dos bancos, que prejudicam o atendimento à população e sacrificam a saúde dos bancários: “Mas os bancos não se sensibilizaram com isso. Esta vai ser uma dura luta que os bancários vão ter que travar com os bancos”, destaca. * Imprensa SindBancários, com Contraf-CUT e Dieese |