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Lei Maria da Penha completou dez anos no domingo (7)
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Violência | 09/08/2016 | 15:08:50
Lei Maria da Penha completou dez anos no domingo (7)
Mulheres precisam se mobilizar para evitar retrocessos
 

Há dez anos, as mulheres do Brasil conquistaram um marco na legislação: a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006). Sancionada em 7 de agosto de 2006, a lei foi gerada pela história de luta de Maria da Penha, biofarmacêutica cearense que ficou paraplégica após duas tentativas de assassinato do então marido e virou referência no enfrentamento à violência doméstica.


Uma série de medidas de caráter social, preventivo, protetivo e repressivo também foi prevista, assim como diretrizes das políticas públicas e ações integradas para a prevenção e erradicação da violência doméstica contra as mulheres. Alguns exemplos são a promoção de estudos e estatísticas; a implementação de centros de atendimento multidisciplinar, delegacias especializadas e casas abrigo; a realização de campanhas educativas e a inclusão de conteúdos de equidade de gênero nos currículos escolares.

Para a secretária Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), o trabalho para combater a violência contra a mulher é diário e garantido pela Lei Maria da Penha, que vai além da determinação de punições.

"Os dez anos da Lei Maria da Penha representam todo esse avanço da sociedade dizendo que não aceita que a mulher é objeto do homem, que nós temos uma sociedade igual. Essa lei vem com o braço repressor do Estado para dar essa garantia de toda uma luta do movimento social, do movimento feminista”, declarou.

A secretária afirma que ainda há áreas em que a proteção à mulher deve melhorar e que o governo já trabalha para isso, intensificando a rede de proteção que já existe, e que a educação é a aposta para mudar as estatísticas do País, junto à legislação. "Na raiz do problema, ainda está essa cultura de opressão que nós temos na sociedade de que a mulher é inferior ao homem”, explicou.

"Todos nós compreendemos que tem uma lei que reprime. Se qualquer tipo de violência for praticada contra a mulher, seja moral, patrimonial, essa mulher tem o direito de ir e denunciar; e esse cidadão vai ser objeto de punição. Agora, precisamos intensificar a prevenção, que o Estado vem avançando, mas o caminho é longo, e todos nós podemos fazer diferença”, conclui.

Lei Maria da Penha

A lei cria um mecanismo judicial específico –os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra as Mulheres com competência cível e criminal, e inovou com uma série de medidas protetivas de urgência para as vítimas de violência doméstica. Além disso, reforçou a atuação das Delegacias de Atendimento à Mulher, da Defensoria Pública, do Ministério Público e de uma rede de serviços de atenção à mulher em situação de violência doméstica e familiar.

O texto da lei foi elaborado com a participação de um grupo de organizações não governamentais feministas, formado pelas ONGs Advocacy, Agende, Cepia, Cfemea, Claden/IPÊ e Themis, por meio de discussões com a sociedade civil e também de um grupo de trabalho interministerial,instituídoem 2004 e coordenado pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.


Para a diretora da Fetrafi-RS, Cristiana Garbinatto, é preciso manter a vigilância sobre a efetivação de todas medidas garantidas às mulheres vítimas de violência através da lei. "Estamos vivenciando tempos obscuros na política brasileira, com grandes ataques a direitos sociais conquistados com muita luta. Vamos estar atentas para garantir que a onda conservadora e golpista não gere ainda mais retrocessos às mulheres. Sabemos o quanto oi difícil garantir uma legislação que é ao mesmo tempo punitiva para os agressores e protetiva às vítimas. As redes de apoio às mulheres dependem da manutenção de uma série de políticas interligadas”, explica Cristiana.

 
*Agência Planalto com edição da Fetrafi-RS

 
 
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