Para que a antecipação se torne realidade, o Banco do
Brasil, que detém 50% da gestão da Cassi, precisa aprovar a medida, que é
necessária para garantir o atendimento aos associados e dar mais prazo para a
continuidade das negociações entre banco e a comissão negociadora, formada pela
Contraf-CUT, entidades sindicais e representativas dos associados.
A Comissão de Empresa dos Funcionários, da Contraf-CUT,
coordenada por Wagner Nascimento, cobra o posicionamento do BB para que o
processo continue. Segundo Wagner, a Cassi apresentou déficit anual e os
funcionários querem que o banco aprove a antecipação e discuta as propostas
apresentadas nas negociações. "Cobramos a implantação das medidas estruturantes
para fortalecer a estratégia saúde da família, que tem lógica preventiva,
melhora a utilização do plano, reduzindo doenças evitáveis e seus gastos”.
A Cassi fechou o exercício de 2016 com resultado líquido de
R$ 234 milhões, refletindo o aumento de 14,6% nas despesas assistenciais e
10,4% nas receitas. O dirigente sindical João Fukunaga, que integra a Comissão
de Empresa ressaltou: "Refutamos tentativas do banco de aumentar apenas a
contribuição dos associados, ou as apresentadas por entidades de funcionários
da ativa e aposentados, sem que outras medidas sejam adotadas e haja ampla
discussão. Por exemplo, foram economizados R$ 100 milhões nos últimos anos
apenas com renegociação de contratos, enfrentando cartéis de hospitais e
fornecedores, mas sem o compromisso do BB, que tem a metade da gestão, a
solução é mais difícil”.
Eleições na Cassi
A Contraf-CUT apoia a Chapa 2 Juntos pela Cassi. A diretora
Mirian Focchi e a chapa têm propostas para ampliar credenciamento, melhorar as
Clinicassi e faz a defesa intransigente dos funcionários da ativa e
aposentados. *Contraf/CUT
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