Acesse o novo WebMail Fetrafi-RS
WebMail Fetrafi-RS
   Início        A Fetrafi-RS         Diretoria         Estrutura         Sindicatos         Sistemas Fetrafi-RS    
Porto Alegre, 18\04\2024
Últimas Notícias
Manutenção da Selic só serve para aprofundar a crise brasileira
Compartilhe esta notícia no Twetter
Envie esta notícia por E-Mail
Impostos | 21/01/2016 | 09:01:44
Manutenção da Selic só serve para aprofundar a crise brasileira
Contraf-CUT critica decisão do Copom de manter em 14,25%
 

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) critica com veemência a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a Selic em 14,25% a.a., sem viés. Para a Confederação, isso só aumenta ainda mais a crise e empurra a economia para o abismo.
"Manter a taxa básica de juros só serve para manter a economia em recessão, com impactos negativos na geração de empregos, o movimento sindical está cansado de repetir isso! Aprofunda a crise brasileira, aumenta a dívida pública e drena recursos da sociedade para o rentismo, ou seja, para os banqueiros, ressaltou o presidente da Contraf-CUT Roberto von der Osten.

Erro gravíssimo

Com perspectiva de queda do PIB em torno de 7%, entre 2015 e 2016, até mesmo os economistas mais conservadores temem que a manutenção da taxa de juros venha a piorar o cenário econômico do país. A taxa alta com PIB muito abaixo do seu potencial é um erro gravíssimo, diante de uma perspectiva de recessão.

“Sendo a Selic, apenas uma referência ao mercado financeiro, as taxas de fato aplicadas nos bancos são muito maiores afetando investimentos e consumo. As taxas de juros do cartão de crédito, por exemplo, já ultrapassam os 400% ao ano, em média. Há bancos cobrando mais de 700%, segundo o próprio Banco Central tem divulgado em seu site”, explicou o presidente da Contraf-CUT.

Desemprego aumenta e investimentos caem

Com a Selic alta, as empresas encontram dificuldades para financiar seus investimentos, reduzem sua capacidade produtiva e fecham suas portas.  O desemprego aumenta, a renda em circulação cai e o consumo em baixa afeta mais ainda as empresas que tentam sobreviver. Até novembro de 2015, foram fechados quase 1 milhão de postos de trabalho no país, no ano, segundo o Caged.

“Para um país crescer é necessário que se elevem os investimentos, seja por parte das empresas ou pelo governo. Sendo assim, é contraditória a ação do Banco Central em manter a taxa de juros básica da economia”, afirmou Roberto von der Osten.

Medida não combate inflação

A inflação oficial medida pelo IPCA alcançou, em 2015, 10,67%. Isso, por si só, já demonstra que a política econômica que vem sendo adotada pelo Banco Central não está surtindo efeito sobre a inflação, seu principal objetivo.

O risco desse cenário é um crescimento mais que proporcional nos repasses dos aumentos de custos pelos agentes econômicos (crescimento da indexação na economia), perpetuando a inflação no país, já tão preocupante.

Segundo o Boletim de Política Fiscal do Banco Central, de janeiro a novembro, os juros nominais pagos aos credores pelo governo alcançaram R$449,7 bilhões, comparativamente a R$264,2 bilhões no mesmo período do ano anterior, representando um crescimento de mais de 70%.  Ou seja, os gastos do governo com juros da dívida em 2015 já superaram 8,4% do PIB em 2015. E, tendo em vista que a dívida mobiliária federal interna, totalizou R$2.575,3 bilhões (43,6% do PIB), em novembro, mais aumentos na taxa Selic, só tendem a piorar esse quadro.

“A roda da economia vai parando e a desigualdade crescendo, com o orçamento do governo cada vez mais comprometido com o pagamento dos juros da dívida pública, em benefício dos grandes especuladores do sistema financeiro e em detrimento de toda a sociedade brasileira”, concluiu o presidente da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT
 
 
Conteúdo    
 
 
 
Impostos | 03/10/2017
Piketty: desigualdade do Brasil só muda com uma guerra!
Elites e governos não querem cobrar impostos dos ricos
Impostos | 23/09/2015
MP aumenta imposto de renda sobre ganho de capital dos mais ricos
Medida de começar a vigorar em 1° de janeiro de 2016
 
 
  Serviços
Acordos e Convenções
Enquetes
Conquistas
Acesso Restrito Interno à Fetrafi-RS
Informativos da Fetrafi/RS
Minutas de Reivindicações
Notas Jurídicas
Ações Trabalhistas Fetrafi/RS
Moções aprovadas em eventos
 
 
Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras RS
Rua Cel. Fernando Machado nº 820
CEP 90010-320 - Bairro Centro Histórico - Porto Alegre, RS
Fone: (51) 3224-2000 | Fax (51) 3224-6706

Copyright © 2010 Fetrafi. Todos os direitos reservados.
 
Desenvolvimento IDEIAMAIS - Agregando Valor