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Negociação com Santander apresenta avanços insuficientes
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Bancos | 14/07/2020 | 14:07:12
Negociação com Santander apresenta avanços insuficientes
Banco apresentou proposta de banco de horas negativo que não satisfaz trabalhadores, mas se mostrou disposto a negociar melhorias. Por outro lado, insiste em defender o programa Motor de Vendas, que resulta em cobranças abusivas e adoecimentos
 
Na mesa de negociação com o movimento sindical, na sexta-feira 10/7, o Santander apresentou uma proposta de banco de horas negativo considerada insuficiente pelo movimento sindical: anistia de 10% das horas devidas, começando a contar desde 1º de abril de 2020, e com 18 meses para compensar.
O movimento sindical reivindica que comece a contar somente a partir de 1º de maio, que sejam abonadas todas as horas de final de março e abril, que os trabalhadores tenham 12 meses para compensar o restante e que, o que não for compensado nesse período seja abonado.

"O diálogo deve prevalecer quando ambas as partes querem negociar. A questão do banco de horas tem preocupado muito os colegas que estão em home office. Sobre as metas, já pedimos para o Santander que não cobrasse da forma que está cobrando.

Outro ponto que tem deixado os colegas preocupados é a alteração de função entre gerente administrativo e gerente de relacionamento”, avaliou o diretor do SindBancários e funcionário do Santander, Luiz Cassemiro.

O dirigente explica que os problemas enfrentados pelos bancários do Santander devem ser imediatamente levados ao conhecimento do Sindicato. "Em relação à antecipação de salário para os colegas afastados por problemas de saúde. O banco diz que tem cumprido. Mas pode ver casa a caso. O colega que está com problema que entre em contato com o Sndicato”, acrescentou Cassemiro

"Temos discordância quanto ao prazo de compensação e quanto ao início da contagem das horas. Queremos que o banco melhore o prazo e anistie uma quantidade maior de horas. O banco ficou de rever e nos apresentar nova proposta na próxima semana”, informa Maria Rosani, diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenadora da mesa de negociação com o Santander.

"É importante destacar que, em outros países, o Santander nem sequer adotou a compensação de horas negativas resultantes da pandemia de coronavírus. Portanto, esperamos uma proposta mais vantajosa para os bancários brasileiros. Não podemos aceitar uma proposta que seja danosa aos trabalhadores”, afirma Maria Rosani, diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenadora da mesa de negociação com o Santander.

Motor de Vendas


Por outro lado, o Santander voltou a defender o Motor de Vendas, objeto de diversas denúncias de bancários da base do SindBancários e em todo o país. Para o banco, o programa de metas tem o objetivo de orientar os trabalhadores na entrega de metas diárias, o que, segundo o Santander, incentivaria os funcionários. "Não é esse relato que chega até nós. Os bancários nos contam que são cobrados diariamente por audio-conferências e por telefone, que se sentem assediados, e que esse clima de pressão constante tem causado adoecimentos psíquicos e físicos”, contrapõe a dirigente.

O Motor de Vendas também aumenta a sobrecarga dos bancários, uma vez que, como o banco mesmo admitiu, as metas diárias não anulam as metas mensais do programa Mais Certo, o tradicionalmente implementado na rede de agências. "Nós cobramos maior transparência do Santander em relação às metas, uma vez que já existe um programa mensal, não há sentido estabelecer mais metas diárias”, diz.

"Além disso, é desumano que o banco aumente a pressão por venda de produtos em um momento de grave crise sanitária. Quem está interessado em adquirir capitalização, seguro ou outro produto nesse momento, em que a economia também está mal e o desemprego ainda mais alto? Outro problema é que o risco de contaminação torna inviável que os bancários visitem ou encontrem clientes para tentar vender produtos”, critica. "Vamos insistir com o banco que pare de cobrar metas abusivas, prática ainda mais condenável durante uma pandemia”, reforça.

O representantes do Santander, apesar de defenderem o programa, se comprometeram a orientar os gestores sobre essas cobranças. "Temos um acordo de boas práticas de gestão firmado com o banco, e cobramos portanto que o Santander faça cumprir esse acordo. E reforçamos que os bancários que se sentirem assediados, desrespeitados, devem denunciar ao Sindicato, que tomará as providências. É importante destacar ainda que a identidade dos bancários que fazem a queixa é mantida em sigilo para não prejudicá-los”, orienta Rosani.

Salário dos afastados


Outro ponto discutido na reunião foi a complementação de salário para afastados pelo INSS. Os representantes do banco disseram que apenas um pequeno grupo está afastado, e que está sendo feita a complementação de salários sem prejuízos para os trabalhadores. Disseram ainda que o banco está aberto para discutir os casos pontuais, a fim de que nenhum trabalhador seja prejudicado. "Novamente orientamos os bancários que estejam afastados e com algum problema em relação a sua remuneração, devem procurar o Sindicato”, alerta Maria Rosani.

Mudança de função GA e GR


Por fim, foi debatida a alteração de função do GA e do GR. O Santander passou para o gerente de relacionamento a responsabilidade por abrir contar de novos clientes, tanto pessoas físicas quanto jurídicas; isso antes era feito pelo Gerente de Atendimento, que para isso conferia documentos e assinaturas antes que o processo fosse formalizado.

Os dirigentes sindicais manifestaram sua preocupação com a possibilidade de fraudes e que isso pudesse resultar na responsabilização do trabalhador e a uma consequente demissão. Mas o banco informou que fez um controle das contas abertas nos últimos meses e que houve redução das fraudes. "O Sindicato estará acompanhando esse processo e os trabalhadores podem nos ajudar nisso procurando a entidade caso tenham algum problema”, orienta a dirigente.

Procure o Sindicato


O colega que está enfrentando alguma dificuldade entre em contato com o Sindicato. Os trabalhadores podem entrar em contato com o Sindicato por meio do canal de denúncias contra assédio moral.


Fonte: SEEB São Paulo, com informações de Imprensa SindBancários
 
 
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