"As pautas das mulheres, que são maioria no mundo do trabalho, são fundamentais na agenda da classe trabalhadora, especialmente para combater as discriminações, as desigualdades, as injustiças e as violências”, afirma a secretária-geral da CUT-RS, Vitalina Gonçalves.Â
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último semestre de 2019, o desemprego foi de 9,2% para os homens e 13,1% para as mulheres, o que demonstra a dura realidade enfrentada por milhões de brasileiras.
"O desemprego, os baixos salários e a tripla jornada são duras realidades enfrentadas pelas mulheres. Como se não bastasse, muitos patrões quando contratam dão prioridade para aquelas que não tenham filhos, uma vez que ainda existe o preconceito machista de que a maternidade pode prejudicar o desempenho profissional das mulheres”, denuncia a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-RS, Ana Cruz.
Pela vida das mulheres e contra a destruição das políticas públicas
O Coletivo de Mulheres da CUT-RS está concluindo a programação da Jornada de Luta, que será realizada de 8 a 14 de março, no Rio Grande do Sul, com atividades em Porto Alegre e várias cidades no interior do Estado. O tema é a defesa da vida das mulheres e contra a destruição das políticas públicas.
Além de 8 de março, já estão sendo convocados atos para o dia 14 de março, data que marca os dois anos do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ), e para o dia 18 de março, quando acontecerá uma greve nacional da educação e dos servidores públicos contra os ataques do governo Bolsonaro e em defesa dos direitos e da democracia.
Fonte: CUT-RS |