Além dos bancários, trabalhadores de empresas públicas
nacionais, estaduais e municipais, petroleiros, eletricitários, urbanitários,
metroviários, funcionários dos Correios mostraram à população como as empresas
estatais estão ameaçadas de privatização pelo governo golpista de Temer e
outros governantes que defendem a mesma cartilha neoliberal de estado mínimo
para a população e lucros máximos para o capital privado.
"Conseguimos uma liminar que é uma medida provisória
para barrar as privatizações. O que realmente garante a defesa das estatais e
dos bancos públicos é a luta e o esclarecimento da população para fazer a
defesa do patrimônio nacional. Todos precisam saber a importância dessas
estatais para a sociedade e as consequências ruins caso sejam
privatizadas", afirmou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.
"Temos de fazer de cada agência bancária e de cada bancário um militante
em defesa das empresas públicas. As eleições também estão aí e serão um momento
estratégico para votarmos em candidatos que defendam os bancos públicos",
ressalta a dirigente.
Chuva cancela Ato em Porto Alegre
As chuvas que caíram na véspera, madrugada e manhã desta
quinta-feira, dia 5, levaram ao cancelamento do Ato Nacional em Defesa Empresas
Públicas, que ocorreria no Centro de Porto Alegre. No Alegrete, os dirigentes
sindicais organizaram um ato na agência do Banrisul. O ato serviu para dar
visibilidade ao desmonte que o governo Temer tem realizado no Brasil com a
Petrobras e a Eletrobras e aos bancos públicos federais, como a Caixa e o Banco
do Brasil. Aqui no RS, o governo José Ivo Sartori faz o mesmo com o Banrisul,
CEEE e Fundações Públicas.
Fonte: Contraf-CUT e SindBancários |