O intuito foi alertar sobre a importância social da empresa
para a sociedade brasileira e sobre a possibilidade de privatização sinalizada
pelo governo federal, que coloca em risco a continuidade dos projetos sociais que
beneficiam a população mais pobre, nas áreas da educação, habitação, segurança
e saúde. "É fundamental ressaltar que além
de ser um dia de comemoração, este é um dia de luta”, declarou o presidente do SindiBancários,
Eventon Gimenis.
O presidente explicou aos cidadãos que pararam por
alguns minutos para saber o que estava acontecendo na Praça, que com a privatização,
os programas sociais voltados à educação, moradia, segurança e saneamento
básico ficariam em risco. Os bancos privados, que visam exclusivamente ao lucro,
não têm interesse em tocar programas para a população de baixa renda. "A privatização
que o atual governo prepara significa uma derrota para o povo brasileiro.”
Gimenis explicou que são bancos como a Caixa, o Banco
do Brasil, o BNDS e, no caso do estado, o Banrisul que possibilitam
instrumentos de crédito para programas como o Minha Casa Minha Vida, O Bolsa
Família, o Fies, "Muitos utilizam a Caixa, mas não sabem a importância do banco.
Não fazem ideia do que significa perder a Caixa na sua vida e na vida do nosso
país”.
A costureira Marilene Oliveira passava pela Alfândega
na hora do Ato. Resolveu parar pegar uma fatia do bolo e ficou ouvindo algumas
manifestações. "Só agora entendi a que realmente significa privatizar os bancos
públicos. Sou totalmente contra”, afirmou. Aqueles que, assim como a
costureira, também são contrários às privatizações dos bancos públicos, durante
o ato, puderam aderir ao abaixo-assinado que circula pelo Estado, em defesa do
Banrisul.
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