Com essa atitude, o Banrisul proíbe o exercício pleno da
democracia e o debate com os bancários, sobre quais os rumos que a Fundação
Banrisul deveria tomar. Tal postura causa estranhamento à Fetrafi-RS, pois isto nunca ocorreu em toda a história do Banco. Essa atitude da Direção caracteriza seu autoritarismo e
atenta contra a integridade da Fundação e do próprio Banco.
Para a Federação, o debate sobre previdência complementar e os rumos da Fundação é
fundamental para o fortalecimento da entidade. A determinação do Banco visa
impedir questionamentos quanto à atual gestão da entidade e o papel da direção em não promover os ajustes possíveis, a fim de diminuir a contribuição paga
pelos aposentados e bancários sem causar prejuízos para a saúde financeira dos
planos.
Acreditamos que estamos mostrando aos bancários aquilo que a Direção do Banco quer esconder:
- O PB Saldado está equilibrado e é possível acabar com a
contribuição extraordinária;
- É possível diminuir a taxa de administração nos planos
FBPREV I e FBPREV II;
- Nas últimas eleições, foram eleitos conselheiros e
diretores que votam sempre com o patrocinador e contra os interesses dos
participantes;
- O PL 268 quer acabar com a eleição de membros para a
diretoria e conselho das fundações de previdência complementar, e debatê-lo não
é de interesse da direção do Banrisul, que deseja manter total controle sobre a
gestão da Fundação;
- "Transparência" é transmitir reuniões ao vivo e
apresentar propostas que depois não são cumpridas, compondo apenas propaganda de
campanha, sem colocá-las em prática durante a atual gestão? A Fetrafi-RS repudia a postura do Banco e deixa o alerta a todos os bancários que querem construir uma Fundação e um Banrisul mais democráticos.
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*Fetrafi-RS Edição de Imagem: Comunicação/Fetrafi-RS
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