A grande participação registrada no 25º Encontro Nacional dos
Banrisulenses reafirma a disposição de luta dos trabalhadores para enfrentar a
conjuntura política e econômica adversa, com inserção efetiva na Campanha
Nacional 2017. Além da defesa do Banco como instituição pública, os banrisulenses
terão o desafio de manter seu papel de vanguarda pela manutenção do emprego e ampliar
as conquistas específicas. |
A abertura do evento, realizado neste sábado (22), na sede da
Fetrafi-RS, em Porto Alegre, pautou temas que hoje preocupam e atingem toda a
classe trabalhadora, como as reformas Trabalhista (já aprovada) e da
Previdência, ainda em tramitação. A mesa inicial do Encontro foi coordenada
pelos diretores da Fetrafi-RS, Denise Corrêa e Carlos Augusto Rocha e também teve
manifestações do diretor da Contraf/CUT, Mauro Salles Machado; do presidente do
SindBancários, Everton Gimenis e do presidente da CUT/RS, Claudir Nespolo.
Organização
da Resistência
Os
dirigentes sindicais da Fetrafi-RS salientam, que embora a classe trabalhadora
em geral esteja sofrendo severos ataques, através das reformas e dos reflexos
negativos da crise política sobre a economia, o momento é de organização,
definição de estratégias e mobilização. "O risco iminente de privatização
coloca os trabalhadores do Banrisul numa situação de dúvida constante quanto ao
futuro e representa uma grande ameaça para o desenvolvimento do Estado, tão
enfraquecido e empobrecido pelas políticas neoliberais do Governo Sartori. A
nossa organização para o período da Campanha Salarial deve focar a defesa do
Banco e também não aceitaremos a retirada de direitos”, enfatizam os
dirigentes.
Para o
movimento sindical bancário a luta pelo emprego, contra as reformas e pelas
pautas específicas nos bancos públicos vai exigir unidade da categoria e a necessidade
de organização de uma ampla resistência coletiva.
Já o
presidente da CUT/RS, Claudir Nespolo, observou que muitos trabalhadores ainda
não têm ideia da dimensão da Reforma Trabalhista e seus efeitos nocivos para o
conjunto da classe trabalhadora. "O povo só vai compreender a reforma de
verdade quando sentir no bolso. Ela vem para atacar direitos fundamentais e os
ataques continuam em curso. Precisamos identificar nossos inimigos para
enfrentar a agenda imposta aos trabalhadores com boas estratégias”, afirma o
presidente da CUT. *Comunicação/Fetrafi-RS |