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Mais de 100 demissões: PUC culpa ‘cenário nacional de profunda instabilidade
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Categorias | 21/07/2017 | 11:07:09
Mais de 100 demissões: PUC culpa ‘cenário nacional de profunda instabilidade
Ensino superior está no meio do furacão da crise com o corte de recursos
 
 

A redução do número de alunos, do número de créditos contratados por alunos e de recursos provenientes de programas como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) atingiram diretamente o ensino privado superior nos últimos meses, resultando em demissões e cortes de gastos e investimentos. O anúncio de cerca de 100 demissões de professores na Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS), nos últimos dias, chamou a atenção para o problema que vem atingindo universidades e faculdades privadas em todo o país. "Existe uma crise evidente no setor de ensino privado superior. A crise bateu direto neste setor, com a redução do número de alunos ou do número de créditos contratados por aluno. A impressão que se tem é que estão acontecendo as duas coisas”, diz Marcos Fuhr, diretor do Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro-RS).

Para Fuhr, demissões como estas que estão acontecendo agora na PUC não tem nada a ver com a aprovação da Reforma Trabalhista. "As novas regras só entrarão em vigor daqui a quatro meses. Essas demissões são resultado da crise mesmo. A educação básica privada está blindada pela baixíssima qualidade do setor público, mas a educação superior, que tem muitos alunos trabalhadores, foi atingida em cheio”, assinala. O diretor do Sinpro confirmou que a PUC é o estabelecimento com o maior número de demissões neste momento. "Houve um momento (no final de 2016) em que a Unisinos foi a que mais demitiu. Agora é a PUC”, relata. No mês de julho, o sindicato já recebeu mais de 100 requisições para fazer rescisão, envolvendo professores da PUC. Esse número ainda pode aumentar.

A direção do sindicato teve uma reunião com a Pró-Reitoria Administrativa da PUC que garantiu que as demissões não ultrapassariam a marca de 100 professores. A direção da universidade não se comprometeu, porém, com um número. A definição desse número dependerá, entre outras coisas, do processo de complementação das matrículas, no início do segundo semestre. "Ao longo do mês de agosto, provavelmente, devem ocorrer novas demissões”, prevê Marcos Fuhr. Ele assinala que o número de 100 demissões é impactante, representa cerca de 8% do universo de 1.226 professores da PUC (segundo números de março deste ano), mas não sinaliza um índice muito acima da média de demissões no ensino privado superior.

"As instituições são muito diversas e têm dinâmicas muito diferentes, sendo atingidas também de modo distinto pela crise. As que não estão demitindo agora o estão fazendo ou porque já demitiram ou podem fazer isso no futuro. As verbas do Fies também estão sendo reduzidas e isso, é claro, tem efeito direto no caixa das instituições”, acrescenta o diretor do Sinpro.

A posição da PUC-RS

Em nota, a PUC-RS responsabiliza a conjuntura nacional pelas demissões. A instituição, afirma a nota, "vem passando por mudanças necessárias para dar respostas às exigências da realidade atual”. E acrescenta: "Diante de um cenário político-econômico nacional de profunda instabilidade e incertezas, e dos desafios da educação superior no Brasil, que envolvem a redução no número de estudantes, as instituições precisam, necessariamente, adequar-se periodicamente a esse contexto”.

Ainda segundo a direção da universidade, as mudanças buscam "manter a integridade econômico-financeira da instituição, que possibilite cumprir com as nossas responsabilidades com os mais de 7 mil profissionais que atuam na Universidade e no Hospital São Lucas”. Além disso, acrescenta, "garantem a manutenção dos benefícios que promovem o acesso e permanência à Universidade, como créditos educativos e bolsas, que hoje atendem a mais de 40% dos nossos estudantes”.

*Sul21
 
 
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