Em 2015, o país tinha 5,1 milhões de empresas e outras organizações
ativas que empregavam 53,3 milhões de pessoas, sendo 46,6 milhões (87%)
assalariados e 7 milhões (13%) sócias ou proprietárias. Do total de
assalariados, 56% eram homens e 44% mulheres. Em relação a 2014, o
número de assalariados recuou 3,6%, sendo a queda entre os homens de
4,5% e entre as mulheres de 2,4%.
Em cinco anos, entre 2010 e 2015, o percentual de mulheres ocupadas
assalariadas aumentou 1,9 ponto percentual. A maior participação
feminina nesse período estava na administração pública e nas entidades
sem fins lucrativos. Neste último ambiente, por exemplo, a participação
das mulheres passou de 53,3% para 55,8% e a dos homens caiu de 46,7% par
44,2%, no período.
Os dados do Cempre revelam ainda que, nas entidades empresariais,
embora os homens sejam maioria, a diferença entre o número de pessoal
ocupado do sexo masculino e feminino vem caindo de 2010 para cá. No
período, a diferença diminuiu 5,2 pontos percentuais.
Escolaridade
Em 2015, 79,6% do pessoal ocupado assalariado não tinham nível superior
e 20,4% tinham. O número de empregados com nível superior cresceu 0,4%,
enquanto o pessoal sem nível superior recuou 4,5%, em relação a 2014.
Logo, a participação relativa do pessoal com nível superior aumentou 0,8
ponto percentual.
A pesquisa mostra também que, entre 2010 e 2015, apesar da
predominância de trabalhadores sem nível superior, houve acréscimo de
3,8 pontos percentuais no número de empregados com nível superior, que
era de 16,6% em 2010.
Em 2015, o salário dos trabalhadores com nível superior era, em média,
de R$5.349,89 e o dos empregados sem nível superior, R$1.745,62, uma
diferença de 206,5%. Na comparação com 2014, o salário médio mensal teve
queda real de 3,2%, sendo que para as mulheres esse declínio foi de
2,3% e para os homens de 3,5%. A queda no rendimento médio foi maior
entre os trabalhadores sem nível superior (4,3%) do que entre os
empregados com nível superior (3,8%). *Agência Brasil |