O diretor financeiro do SindBancários e funcionário do Santander,
Paulo Stekel, diz que o volume de trabalho tem aumentado muito nas
agências, em função das demissões e da extensão do horário de
atendimento. "Há muitos colegas apreensivos e querendo informações sobre
esse tema. O Banco deve esclarecimentos sobre o aumento repentino do
volume de trabalho. Estamos preocupados com ainda mais sobrecarga e o
maior volume de trabalho aos colegas que já estão sobrecarregados”,
avalia Stekel.
Essa iniciativa gera sobrecarga nos funcionários e causa
consequências diretas no emprego, jornada, organização de trabalho e
principalmente na qualidade de vida dos trabalhadores, fragilizando a
segurança dos bancários e clientes.
Mesmo com lucro líquido gerencial de R$ 2,280 bilhões no primeiro
trimestre deste ano, crescimento de 37,3% em doze meses e 14,7% no
trimestre, o Santander segue demitindo.
Os bancos devem mais empregos à sociedade e aos bancários. Estamos
adoecendo sob as exigências de resultados, com a pressão por metas
inatingíveis, diante desse quadro de funcionários cada vez mais enxuto.
O Sindicato continuará buscando a suspensão de qualquer iniciativa
que não leve em conta os direitos da categoria e sua integridade física e
mental. Estamos estudando as medidas cabíveis caso o banco insista com
tal atitude. *Imprensa/SindBancários |