A decisão é uma ameaça à Cassi e
pode favorecer os chamados planos de saúde abertos – a Cassi opera na
modalidade autogestão, com governança paritária (metade do corpo
diretivo é eleita pelos associados e metade é indicada pelo BB).
"Vamos cobrar tanto da ANS quanto da Cassi mais informações sobre as
razões da decisão, para revertê-la o quanto antes, buscando garantir o
direito de associação e a sustentabilidade da Cassi”, afirma o diretor
do Sindicato Rafael Zanon, que integra a Comissão de Empresa dos
Funcionários, que negocia com o BB, representando a Fetec-CUT/CN.
"Por funcionar pelo sistema de autogestão, a Cassi não pode ser
comparada aos planos de saúde abertos, que visam somente o lucro. Já
cobramos essa postura diferenciada da agência em relação à Cassi”,
reforça, acrescentando que a medida pode impedir que novas pessoas
adiram ao Cassi Família II e também ao Cassi Associados, contratando os
planos abertos.