O "esquenta da Greve”, com participação de todos os estados, está
marcado para o próximo dia 20, com panfletagem e diálogo com a população
pela manhã, e atos durante a tarde.
As datas podem ser alteradas de acordo com a conjuntura política. "Se
o Congresso Nacional, mesmo com tudo que temos feito, resolver
antecipar a votação das reformas, vamos antecipar também as
mobilizações. Não vamos permitir que votem contra a vontade do povo
brasileiro. A classe trabalhadora irá reagir”, explicou o
secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre.
"O sistema financeiro é um dos principais interessados nas reformas
que podem causar enormes prejuízos aos trabalhadores. É também uma
engrenagem muito importante para o funcionamento da economia. Por isso, a
adesão maciça de nossa categoria é fundamental para o sucesso da
greve”, disse Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional
dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), ressaltando que os
sindicatos devem começar imediatamente os preparativos para as
assembleias de ratificação da data e a conscientização da categoria. "O
trabalhador precisa estar ciente de que vivemos um momento crucial de
nossa história. Vamos parar agora para ter o direito de parar quando
estivermos mais velhos e para garantir nossos empregos, nossos planos de
saúde, nossas férias e tantos outros direitos que estão querendo nos
tirar”, explicou von der Osten.
Diante do agravamento da crise do governo Temer (PMDB), a expectativa
das centrais sindicais é a de que a paralisação seja ainda maior do que
a alcançada com a Greve Geral do dia 28 de abril.
Mais informações no site da CUT.
Leia também: *Contraf/CUT |