Com a Reforma Trabalhista tramitando no Senado e a Reforma da
Previdência às vésperas de ser votada na Câmara Federal, precisamos
persistir e engrossar as fileiras de resistência, intensificando a
unidade.
Na quarta-feira, dia 24 de maio, vamos ocupar Brasília para, mais uma
vez, deixarmos claro que a classe trabalhadora, os movimentos sociais e
todo o conjunto da sociedade repudiam toda a retirada de direitos.
Vamos Ocupar Brasília e dizer #NãoaosLadrõesdeDireitos. A concentração está prevista para as 14h, no Estádio Mané Garrincha.
Vários ônibus estarão partindo nesta segunda-feira (22) do Rio Grande
do Sul rumo a Brasília para participar desta grande mobilização
nacional.
Reforma trabalhista
De volta à escravidão, é para onde toda a classe trabalhadora será
remetida caso o Senado Federal vote favorável à reforma trabalhista, já
aprovada pelos deputados.
Esse pacote de malvadezas, de uma só vez, aumenta o risco social,
elevando os níveis de desemprego e, consequentemente, a pobreza; troca o
emprego "formal” pelo "bico”; esfacela a organização sindical;
dificulta a ação coletiva pela defesa e ampliação de direitos e
inviabiliza a atuação da Justiça do Trabalho. Na prática, o trabalhador
ficará sozinho para negociar suas condições de trabalho e exigir seus
direitos junto ao patrão.
Caso aprovada a reforma trabalhista:
– O intervalo do almoço será reduzido a apenas meia hora;
– Quem trabalha menos de 30 horas semanais receberá um salário inferior ao mínimo;
– Daremos adeus às férias de 30 dias;
– Teremos jornada de trabalho diária e semanal sem qualquer limitação;
– Será o fim dos concursos públicos;
– Será a era do trabalho precarizado e do emprego sem direitos garantidos;
– O negociado entre patrão e empregado valerá acima da legislação
trabalhista e do determinado nos acordos e convenções coletivas de
trabalho;
Reforma da Previdência
Com o intuito de fazer com que os homens e mulheres de nosso país
trabalhem até morrer, a reforma da Previdência do ilegítimo Temer
promove um completo desmonte da nossa Seguridade Social, deixando o
cidadão desamparado nos momentos em que ele mais precisa.
Fingindo-se de surdos aos apelos dos diversos segmentos da sociedade,
os golpistas retiram direitos e ignoram as diversidades que compõem o
povo brasileiro.
Uma vez aprovada, a reforma da Previdência:
– Aumenta a idade mínima de aposentadoria, 65 anos para os homens e
62 para as mulheres inicialmente, sendo aumentado no decorrer do tempo;
– Exige 40 anos de contribuição para acessar a aposentadoria integral;
– Acaba com todas as aposentadorias especiais;
– Reduz  a acumulação de aposentadoria e pensões do INSS em até dois salários mínimos;
– Muda o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que é pago às
pessoas idosas ou com deficiências de família pobre, passando a idade
mínima para 65 anos, subindo gradativamente até atingir 68 anos em 2020.
– Altera a contribuição para os trabalhadores rurais, que terão que
recolher a contribuição individual por 15 anos, em percentual a ser
calculado com base no salário mínimo, e também eleva a idade mínima para
57 anos às mulheres e mantém 60 anos aos homens.
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