Em comparação com o trimestre anterior, quando o lucro foi
de R$ 3,59 bilhões, houve alta de 13,3%.
Já o lucro líquido ajustado foi de R$ 4,64 bilhões no
primeiro trimestre, alta de 13% em relação a mesmo período de 2016, de R$ 4,113
bilhões. Em relação ao último trimestre de 2016, foi de R$ 4,385 bilhões,
aumento de 6%. Segundo o banco, a diferença do lucro líquido para o ajustado
vem principalmente dos R$ 554 milhões em ágio com a aquisição do HSBC Brasil.
O índice de inadimplência superior a 90 dias chegou a 5,6%,
acima dos 4,2% registrados no primeiro trimestre de 2016. O resultado também é
superior do que os 5,5% registrados no quarto trimestre de 2016.
Segundo o Bradesco, o índice de inadimplência chega a 5,2%,
desconsiderando um cliente corporativo específico, que já estava provisionado
(5,5% em dezembro de 2016 e 4,2% em março de 2016).
A carteira de crédito chegou a R$ 502,71 bilhões em março,
uma queda de 2,4% em relação ao saldo de dezembro, de R$ 514,99 bilhões. Na
comparação com o mesmo período do ano passado, com resultado de R$ 463,20
bilhões, houve aumento de 8,5%.
A provisão para perdas esperadas com calotes totalizou R$
4,86 bilhões no primeiro trimestre de 2017, uma queda de 10,8% em comparação
com o mesmo período do ano anterior, quando o resultado foi de R$ 5,44 bilhões.
Também houve queda na comparação com o trimestre imediatamente anterior, de
12%, quando foram registrados R$ 5,52 bilhões.
As despesas administrativas do Bradesco com pessoal de
janeiro a março chegaram a R$ 9,676 bilhões, um aumento de 22,9% na medição
anual (R$ 7,87 bilhões). Já na comparação com o trimestre anterior, o resultado
caiu 7,7% (R$ 10,48 bilhões).
O braço de seguros, que responde por cerca de um terço do
resultado do grupo, teve queda de 8,7% do lucro sobre o trimestre anterior e de
0,4% ano a ano, para R$ 1,37 bilhão. O declínio reflete entre outros fatores o
avanço da sinistralidade e o volume de indenizações pagas.
O retorno sobre patrimônio líquido médio ajustado (ROE) do
Bradesco, índice que mede como o banco remunera seus acionistas, ficou em
18,3%, ante 17,5% um ano antes e 17,6% no fim de 2016.
A margem financeira se manteve praticamente estável no
primeiro trimestre deste ano em comparação com os três meses anteriores, indo
de 16,74 bilhões para 15,90 bilhões. A taxa média da margem de juros acumulada
em 12 meses saiu de 7,5% em dezembro para 7,4% em março.
Previsões
O Bradesco prevê que em 2017 o montante para despesas de
provisões para calotes será de R$ 21 bilhões a R$ 24 bilhões. *G1 |