O diretor da
Fetrafi-RS, Carlos Augusto Rocha, disse que a classe trabalhadora vive mais um
momento histórico e os bancários assumem mais uma vez o papel de vanguarda no
enfrentamento à retirada de direitos promovida pelo governo ilegítimo. "Os
delegados sindicais são figuras muito importantes e constituem o elo entre o
Sindicato e o local de trabalho. Vocês são a origem das informações da base,
das demandas diretas dos colegas e também os promotores diretos e constantes da
ação sindical. Os delegados sindicais têm uma responsabilidade muito grande
diante dos desafios que se apresentam para o próximo período”, destacou Rocha.
Para a
diretora da Federação, Denise Corrêa, o momento é de resistência para não
perder direitos. "Nós temos que assumir essa tarefa histórica de não permitir a
retirada massiva de conquistas dos trabalhadores. Levamos muito tempo para
garantir um patamar mínimo de dignidade nas relações de trabalho e agora, em
poucos meses, as medidas neoliberais promovidas pelo governo ilegítimo
comprometem o mundo do trabalho para as gerações futuras. Temos apenas duas
alternativas: unidade e resistência. Enquanto categoria, garantimos muitos
avanços específicos através da nossa força de organização e mobilização, mas
agora o mais importante é a luta pelos direitos coletivos”, enfatizou a
dirigente sindical.
Os dirigentes da Fetrafi-RS convocaram os delegados sindicais a intensificar a mobilização
dos colegas nos locais de trabalho, a fim de promover a participação massiva
dos bancários na greve geral contra as reformas da Previdência e Trabalhista,
no dia 28 de abril e para o Dia do Trabalhador, 1º de Maio. "Precisamos parar o
País para mostrar a este governo, que não vamos aceitar de forma passiva a
destituição de direitos. Vamos ocupar as ruas para colocar as pautas
neoliberais na lata do lixo da história. Porque é lá que elas devem ficar”,
afirmou Denise.
Já o
presidente do SindBancários, Everton Gimenis, destacou a importância da
preparação dos delegados sindicais para e exercício dos seus mandatos. "O júri
popular promovido hoje pelo SindBancários, contra a Reforma da Previdência, foi
uma atividade essencial para subsidiar os colegas de informações contundentes
sobre a Reforma da Previdência e seus efeitos negativos para os trabalhadores.
Temos outros temas que nos atingem de maneira direta que incluem os ataques às
instituições públicas, o desmonte da Caixa a reestruturação do Banco do Brasil
e a ameaça de privatização do Banrisul. Por outro lado tem a questão da terceirização
sem limites, aprovada de forma irregular, mas que já tem efeitos drásticos para
os bancários. O Bradesco por exemplo, terceirizou um setor inteiro na semana
passada. A Reforma Trabalhista virá para avalizar todos esses ataques e outros
que ainda estão por vir”, salientou Gimenis.
Para o sindicalista, o grande foco da onda neoliberal é a
desregulamentação do mundo trabalho. "Além
da terceirização ilimitada, outro carro chefe da reforma é a validade do
negociado sobre o legislado. Num contexto de crise e de milhões de
desempregados, é óbvio que a livre negociação, sem o parâmetro mínimo da
legislação trabalhista, vai beneficiar apenas os patrões. Temos um longo
trabalho pela frente, lutando contra as reformas e tentando reverter a
terceirização. Não adianta ficar parado, esperando. A greve geral é necessária
para dizer um grande ‘não’ ao governo Temer”, finalizou o presidente do SindBancários. Confira na Galeria abaixo as imagens dos delegados e delegadas empossados nesta segunda-feira. *Comunicação/Fetrafi-RS
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