O lucro líquido da Caixa foi de R$ 4,137 bilhões em 2016
como um todo, caindo 41,8% frente ao ano anterior.
A margem financeira gerencial avançou 5,8% no quarto
trimestre de 2016, quando comparado ao mesmo período do calendário anterior,
para R$ 11,789 bilhões. A receita de prestação de serviços e tarifas cresceu
6,8%, para R$ 5,951 bilhões.
As despesas com provisões para devedores duvidosos
totalizaram R$ 4,937 bilhões entre outubro e dezembro de 2016, o que representa
alta de 25% na comparação com igual intervalo do ano anterior. Em relação ao
terceiro trimestre, houve recuo de 3,3%
As despesas de pessoal diminuíram 0,3% na comparação com os
três últimos meses de 2015, para R$ 5,445 bilhões.
A carteira de crédito ampla da Caixa chegou ao fim de 2016
somando R$ 709,289, o que representa alta de 1,4% em três meses e de 4,4% em
relação a dezembro de 2015.
O portfólio de habitação, o mais forte do banco, avançou
1,1% desde setembro e 5,6% em um ano, para R$ 406,106 bilhões. A carteira de
crédito comercial, no entanto, recuou 1,3% e 4%, respectivamente, para R$
190,983 bilhões.
O índice de inadimplência estava em 2,88% no fim de
dezembro, recuando 0,6 ponto percentual na comparação com setembro de 0,67
ponto em relação ao fim do ano anterior.
A Caixa, que obteve lucro de R$ 4,137 bilhões em 2016, gerou
no calendário um retorno sobre o patrimônio líquido médio de 6,57%, bem abaixo
dos 11,41% obtidos no ano anterior. O indicador é muito inferior ao apresentado
pelos grandes bancos privados, da ordem de 20%.
O índice de Basileia — medida de capital das instituições
financeiras — estava em 13,54% no fim de dezembro, acima do mínimo exigido pelo
Banco Central (BC). O indicador recuou na comparação com os 14,43% apresentados
no término de 2015. *Valor Econômico |