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CUT: Mais de 1 milhão de pessoas foram às ruas no país contra reformas
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Previdência Pública | 16/03/2017 | 13:03:43
CUT: Mais de 1 milhão de pessoas foram às ruas no país contra reformas
Ex-presidente Lula encerrou ato público em São Paulo
 
 

O 15 de março de 2017 é um dia histórico na luta contra os golpistas que tomaram de assalto o poder no Brasil. Ao todo, durante as ações do Dia Nacional de Paralisação nos 27 estados da União, mais de um milhão de pessoas foram às ruas protestar contra as reformas da Previdência e Trabalhistas que foram impostas por Michel Temer (PMDB), presidente ilegítimo do Brasil.


No grande ato que encerrou o Dia Nacional de Paralisação, na Avenida Paulista, em São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou e criticou o atual governo. "Embora seja fraco e sem nenhuma representatividade, o Temer conseguiu colocar dentro do Congresso uma força política que quase nenhum presidente eleito conseguiu e está predestinado a tentar impor uma reforma da aposentadoria que vai praticamente impedir que milhões de brasileiros consigam se aposentar e vai fazer com que os trabalhadores mais pobres, sobretudo os rurais do Nordeste, passem a receber metade de um mínimo, sem saber o que representam para a economia das cidades deste país”, afirmou.

Para Lula, "o problema da aposentadoria não é dinheiro. Gostaria que o Meirelles e o Temer estivessem ouvindo para saber que um dia resolvemos isso com política de geração de renda, que proporcionou crescimento inédito de receitas, entre 2008 e 2014, de 54%, com queda de desemprego e da informalidade.”

Com golpista, não se negocia

O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, reforçou a importância das manifestações realizadas no país. "Nós temos tido várias datas históricas na luta da resistência do povo trabalhador. Hoje foi um dia extraordinário, com muita adesão e deixa claro que o povo é contra a Reforma da Previdência e Trabalhista.”

Para Vagner, a manifestação prova que não é possível que o governo insista na tramitação dos projetos. "Nós não vamos negociar migalhas com o Temer, não vamos negociar migalhas com golpista. O Temer tem que retirar do Congresso a reforma da Previdência. Se ele não retirar, nós vamos organizar a maior greve-geral que este país já viu.”

Mobilização

Mais uma vez, a Paulista foi tomada pelos movimentos sindical e social. Porém, desta vez, tinha cores e contornos diferentes. As organizações de esquerda ganharam a companhia de quem não milita em nenhuma frente, mas perdeu a paciência com a sequência de ataques aos direitos da classe trabalhadora.

A pá de cal, sem dúvida, foi a tentativa de impor a reforma da Previdência, que unificou a insatisfação popular com Temer. A professora Márcia Soares simbolizava a revolta daqueles que não estão habituados a manifestações, mas que viram nas medidas totalitárias do governo federal ilegítimo um motivo para ir às ruas.

"Sou mulher, negra, professora e mãe. Estou na luta e acho super importante essa luta contra a Reforma Previdenciária porque ela atinge todos os brasileiros. Estou na luta hoje porque tenho uma filha especial, cadeirante, que é mulher e vai precisar desse benefício no futuro. Mas essa luta não só minha, ela é de todos os brasileiros”, afirmou Márcia.

Na memória popular, está a imagem do "pato amarelo” da Fiesp, uma das principais financiadoras do golpe político que retirou do poder a presidenta eleita do Brasil, Dilma Rousseff, e que deu início ao processo de tentativa de retirada dos direitos da classe trabalhadora. Ao passar na frente da sede da entidade patronal, os manifestantes ironizavam gritando "cadê o pato?”

A preocupação com o futuro da família fez com que o aposentado Carlos Rocha, 71 anos, também fosse à Paulista protestar. "Apesar de já receber o benefício, tenho duas filhas em casa, uma professora e outra enfermeira, que talvez não consigam se aposentar. Nós temos que tirar esse homem (Temer) de lá”, disse.

*CUT
 
 
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