Entre os projetos de Sartori estão a extinção de nove fundações e da
Corag, a demissão de 1.200 funcionários concursados, o fim do plebiscito
para fazer a privatização da CEEE, Sulgás e CRM, o escalonamento dos
salários e o parcelamento do 13º dos servidores.
"Repudiamos essas medidas perversas, há muito tempo defendidas pelas
federações empresariais, na visão de um estado mínimo para a população,
mas sempre generoso com as elites econômicas”, afirma a secretária-geral
da CUT-RS, Simone Goldschmidt.
Ex-presidenta do Cpers Sindicato, Simone alerta que "os servidores
estão sendo duramente castigados pelo pacotaço e, para evitar a
aprovação, é preciso dar uma resposta conjunta e contundente ao governo,
a fim de aumentar a pressão sobre os deputados e as deputadas
estaduais, para que votem contra esses ataques descabidos, que demitem e
retiram direitos dos servidores, desmontam e privatizam estatais,
prejudicando os serviços públicos e a sociedade gaúcha”. Nenhum serviço público a menos
Sob a chamada "Nenhum serviço público a menos”, o Movimento Unificado
dos Servidores do RS está distribuindo um material de convocação da
assembleia, alertando para que ninguém caia na campanha da mídia
manipuladora a favor do pacotaço.
"Todos os dias e o dia todo comentaristas de TV, rádio e jornal
tentam convencer a população que não há saída senão demitir e
privatizar. Eles escondem a verdade da população. Já fizeram isso para
ajudar o governo Britto nas privatizações quando afirmavam que a venda
das estatais e os PDVs (Programas de Demissão Voluntária) iriam tirar o
Estado da crise”, alerta o panfleto.
O material apresenta cinco perguntas que não calam:
1)Â Â Â Por que Sartori não cobra os grandes devedores de ICMS?
2)Â Â Â Por que no pacotaço não tem nenhuma medida para combater a sonegação?
3)Â Â Â Quanto vai custar para os cofres públicos contratar na iniciativa privada os serviços dos órgãos que serão extintos?
4)Â Â Â Quem são as empresas que serão contratadas?
5)Â Â Â Por que o governador não se propõe a reduzir o número de cargos de confiança? Só no seu gabinete são 300 CCs!
Simone salienta a importância do comparecimento massivo dos
servidores. "Contamos com a participação de funcionários e funcionárias
da capital e do interior do Estado, pois é hora de mostrar unidade,
força e capacidade de mobilização para barrar essa política neoliberal
de Sartori e Temer”, ressalta a dirigente da CUT-RS. *CUT/RS |