A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2016-2018, assinada nesta
quinta-feira (13) com a Fenaban, em São Paulo, prevê 8% de reajuste mais
abono de R$3,5 mil, agora em 2016, além de correção de 15% no
vale-alimentação e 10% no vale-refeição e no auxílio creche/babá. Para
2017, os bancários asseguraram reposição integral da inflação
(INPC/IBGE) mais 1% de aumento real.
A antecipação da PLR corresponde a 54% do salário reajustado em
setembro de 2016, mais fixo de R$ 1.310,12, limitado a R$ 7.028,15 e ao
teto de 12,8% do lucro líquido - o que ocorrer primeiro. Minuta volta a ser negociada
A COE do Santander volta a se reunir com o banco na quinta-feira
(20), às 14h30, para negociar os pontos do Acordo Aditivo à Convenção
Coletiva de Trabalho (CCT).
 As negociações tinham sido interrompidas no dia 16 de julho, quando
os representantes dos trabalhadores suspenderam os debates devido à
falta de avanços. "Nossa pauta específica foi entregue ao banco em 12 de
maio. Já realizamos seis reuniões para tratar das reivindicações, mas o
banco não nos apresentou até o momento nenhuma proposta concreta.
Esperamos que no dia 20 haja avanços”, disse o secretário de Bancos
Privados da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP) e
membro da COE do Santander, Alberto Gomes Maranho.
 A maioria das reivindicações dos bancários do Santander é de cunho
social e visam a melhoria das condições de trabalho, a revisão da
política de metas, o parcelamento do empréstimo de férias, mudanças nas
regras do convênio médico e na concessão de bolsas de estudo. Também
está na pauta a contratação de mais funcionários e o pedido de direitos
similares aos dos funcionários do banco na Espanha, que dificilmente são
demitidos. *Contraf/CUT com edição da Fetrafi-RS |