"É dinheiro público que está sendo gasto. A ANS vem
cobrando esses valores há anos. São procedimentos de alto custo realizados pela
rede pública a pacientes que têm planos de saúde", afirma Maria Inês
Dolci, coordenadora institucional da Proteste, em entrevista à Rádio Brasil
Atual na manhã de hoje (24).
Desde 2001, quando a ANS iniciou o monitoramento, até julho
deste ano, foram cobrados R$ 2,1 bilhões de ressarcimento ao SUS por esses
atendimentos, mas em 40% dos casos as dívidas não foram pagas nem sequer
parceladas.
Segundo ela, a demora e os custos envolvidos nos processos
de ressarcimento fragilizam ainda mais o SUS. Os casos recorrentes são de
atendimentos de médio e alto custos, como tratamentos de radioterapia e
quimioterapia, por exemplo. *RBA |