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Ex-ministro destaca importância da mobilização pela democracia
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Campanha Salarial | 22/08/2016 | 12:08:13
Ex-ministro destaca importância da mobilização pela democracia
Miguel Rosseto denuncia ataques do governo ilegítimo
 
 

A disputa política que coloca em risco os avanços sociais conquistados pelos brasileiros nos últimos anos é alvo de duras críticas do ex-ministro do Trabalho e Emprego, Miguel Rosseto. Painelista do 24º Encontro Nacional dos Banrisulenses, na manhã do último sábado, 20, ele enfatizou a necessidade de resistência pela democracia legítima e a importância do movimento sindical neste processo.


Rosseto iniciou suas explanações elogiando o papel do senador Roberto Requião, que na sua opinião, é um grande líder de agendas democráticas e populares pelo Brasil. "Especialmente nesse momento, o senador tem liderado o movimento de resistência democrática a esta tentativa de golpe contra a Dilma e o povo brasileiro”, destacou.

Para o ex-ministro, quando diversas categorias, uma parcela da sociedade brasileira e movimento sindical discutem suas estratégias para defesa do emprego, qualidade de vida e estratégias salariais, isto faz parte de uma agenda maior. "Compreender essa agenda e o que ela tem a ver com a vida dos trabalhadores é decisivo para as lideranças pensarem no cenário do futuro. O cenário brasileiro está em disputa nesse momento e trará ou não uma mudança brutal nas relações de trabalho e no projeto de país com o qual todos nós teremos que conviver no próximo período”.

De acordo com Miguel Rosseto, para pensar as relações de trabalho, as relações sindicais e as relações de negociação é imprescindível identificar o que irá determinar essa correlação de forças no futuro. "As agendas do Brasil estão colocadas em intensas disputas e estão claramente orientadas por aqueles que buscam romper a democracia do país, produzindo um golpe de Estado”.

Defesa dos direitos

O ex-ministro denunciou as articulações para entrega das riquezas do país ao capital estrangeiro, a exemplo da venda de parte da exploração do Pré-Sal e os ataques aos direitos trabalhistas e previdenciários. "Quando se fala em reforma da Previdência o que se busca na verdade é um reforma fiscal, para reduzir os gastos sociais de toda natureza. Quando falam no negociado sobre o legislado, estão falando em rasgar a legislação trabalhista e a CLT, através da eliminação de um conjunto de direitos, que historicamente estabelecem a base para as relações de trabalho e buscam um equilíbrio para os processos de negociação. Isso significa quebrar uma condição de mesa para negociação”, explica.

Segundo o painelista, a supressão de gastos sociais que representam uma importante parcela na redistribuição de renda no país é inadmissível e injusta. "Nós ainda mantemos uma estrutura tributária perversa, regressiva, na qual a tributação sobre o patrimônio é extremamente pequena. É inaceitável que num país como o nosso, o salário é tributado e o patrimônio que se transforma em renda não tenha tributação. Com isso, quem tem ganhos na bolsa de valores não é tributado. Talvez ainda mais injusta seja a forma como esta renda tributada é apropriada: os rentistas do sistema financeiro se apropriam de boa parte destes recursos e são exatamente aqueles que menos contribuem”, salienta.

Para onde foi e para onde vai a renda

Rosseto destacou que nos últimos anos, parte da renda brasileira foi destinada ao povo através de programas sociais como o Minha Casa Minha Vida, à expansão da educação pública e vários outros programas sociais. "Esta política de limitar os gastos públicos é uma coisa impressionante. Temos um governo não eleito pelo povo, que busca ocupar o cargo de poder sem a legitimidade popular e apresenta um projeto de país que retira poder dos próximos cinco presidentes. Os golpistas querem estabelecer na constituição que o limite de gastos públicos nunca seja superior à inflação, pelos próximos vinte anos. Com isso, a possível riqueza gerada pelo Brasil não será distribuída para quem mais precisa, que são os pobres”, avalia.

Para o painelista, o momento é de resistência diante da dramaticidade política brasileira. "Com a investida desse programa conservador e reacionário, todos nós temos que ficar atentos à agenda que busca reduzir a renda do trabalho através da precarização, da terceirização, da aprovação do negociado sobre o legislado e do fim da política de valorização do salário mínimo. A nós interessa a democracia, porque é na democracia conquistada que nós escrevemos os nossos direitos”.

Convocação

O ex-ministro chama uma grande manifestação popular de apoio à presidente afastada no dia 29 de agosto. "Neste dia a presidente Dilma vai ao Senado para falar aos senadores e ao povo brasileiro. Ela fará isso para defender a democracia, a Constituição e um programa fundamental de desenvolvimento para o país. Convido todos a acompanhar este debate forte, histórico e decisivo e ao mesmo tempo”.

Posição de vanguarda

De acordo com Rosseto, o movimento sindical tem a grande responsabilidade de contribuir com o seu trabalho e a sua liderança para organização da resistência popular, em defesa da democracia e das instituições públicas. "O Banrisul é um grande exemplo de defesa do patrimônio público. Se o banco existe até hoje é porque vocês lutaram para preservar a instituição forte, construindo uma relação de resistência, baseada no diálogo com a sociedade gaúcha, que impediu que os privatistas liquidassem o banco”, lembrou o ex-ministro.

*Comunicação/Fetrafi-RS
Foto: Nicholas Aguirre
 
 
 
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