Saúde | 14/01/2015 | 12:01:07
Contraf critica aumentos no plano de saúde do Santander
Funcionários do Santander estão indignados com reajustes
 

Os funcionários do Santander estão indignados com reajustes no plano de saúde aplicados desde dezembro do ano passado. O Bradesco Saúde - convênio que hoje atende a maioria dos trabalhadores do Santander, chegando a 80% em São Paulo, Osasco e região - aumentou as mensalidades em 20% para funcionários da ativa e aposentados, e ainda elevou a coparticipação, cobrada em determinados atendimentos, de 15% para 20%.
As alterações foram mais uma vez feitas sem nenhuma negociação com a Contraf-CUT, federações e sindicatos. "As entidades sindicais são legítimas representantes dos trabalhadores e as mudanças envolvendo planos de saúde precisam ser negociadas", afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr, lembrando que outros bancos têm feito discussões com os dirigentes sindicatos sobre o assunto.

"Em que pese a gente ter solicitado negociação sobre o tema, inclusive nas mesas de discussão do acordo aditivo, o banco aumentou unilateralmente as mensalidades e a coparticipação, prejudicando os assistidos severamente", salienta a diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Vera Marchioni. 

"Nossa reivindicação é que qualquer mudança seja discutida com o Sindicato, já que os trabalhadores são parte do contrato", afirma. Os aposentados são os mais afetados porque pagam o plano integralmente, sem contribuição alguma da instituição financeira. 

O Sindicato dos Bancários de São Paulo notificou o Santander extrajudicialmente no último dia 24 de dezembro para pedir nulidade dos aumentos e esclarecimentos sobre negociação de contrato entre o Santander e a Bradesco Saúde. "Até agora, o Santander não nos deu resposta. Assim, estamos tomando outras medidas cabíveis, inclusive jurídicas, para que esse aumento abusivo seja revisto", enfatiza Vera. 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo