Bancos | 22/01/2019 | 15:01:09
Fetrafi destaca importância de votar nas eleições do Caref
Pleito será entre os dias 25 e 31 de janeiro. Entidade apóia Débora Fonseca.
 
 
O segundo turno da eleição que vai escolher o representante dos funcionários para o Conselho de Administração do Banco do Brasil (Caref) acontece entre os dias 25 e 31 de janeiro. No primeiro turno, dos 97.232 funcionários do BB, 56.419 votaram e, destes, apenas 33.912 foram válidos. 
Para a diretora da Fetrafi-RS Cristiana Garbinatto, funci BB, os funcionários precisam ter consciência da importância de participar da votação, pois há muitas questões que envolvem o Conselho. "É atribuição do Caref votar a venda ou compra de subsidiárias. Portanto, defender o banco público será sua função e é importante saber os posicionamentos dos candidatos sobre essa questão”, ressalta.

Além disso, as maiores operações de crédito do BB passam pelo Conselho de Administração. "A função pública não poderá ser alcançada se nos tornarmos um banco somente para grandes empresas”, explica Cristiana. 

Débora Fonseca é a nossa indicação

No primeiro turno, Débora Fonseca, bacharel em Comunicação Social, tecnóloga em Gestão de Recursos Humanos, com MBA em Gestão Bancária e Finanças Corporativas, CPA-10 e CPA-20, obteve uma votação expressiva (11.178 votos) e conta com o apoio da Fetrafi-RS e da Contraf/CUT nesta segunda etapa das eleições. 

Segundo Cristiana, é importante ter uma representação feminina no Caref, já que as mulheres são quase metade do quadro de funcionários do Banco (40.324) e, hoje, não contam com nenhuma representante no Conselho. 

"O Caref não participa de decisões ligadas diretamente ao funcionalismo. Entretanto, ninguém o impede de conversar com a diretoria sobre esse tipo de assunto. Eu mesma já participei de reuniões, organizadas pela ex-conselheira eleita Juliana Donato, com o Banco, para debater a pauta das mulheres”, conta a diretora da Fetrafi.

Débora vai disputar o cargo com Jair Miller, executivo do BB, que teve 3.290 votos e que, conforme Cristiana, não está alinhado com as reivindicações da categoria, defendidas pela Fetrafi. "Ele nunca se posicionou contrário ao projeto privatista do novo governo e demonstra um histórico de conivência com as políticas do Banco de ataque aos funcionários”, conclui.