O eixo principal do Encontro foi "nenhum
direito a menos”, que passa pela integralidade das renovações da CCT e do
Acordo Coletivo de Trabalho. A defesa da Caixa 100% Pública também foi pauta.
Os empregados que participaram da plenária decidiram repetir as estratégias de
2017. Saúde Caixa e Funcef também foram assuntos discutidos. As
resoluções da CGPAR 23, que praticamente extingue os planos de saúde nas
estatais, foi bastante discutido no evento. "A Caixa está com muita vontade de
implementar essa resolução imediatamente”, alertou Gilmar. Com relação à
Funcef, o debate se concentrou sobre a possibilidade de mudança de estatuto da
Fundação. Foi consenso que promover mudanças estatutárias na atual conjuntura
não é o melhor caminho para solucionar os problemas do fundo de pensão.
O Encontro aprovou duas moções: uma contra a
prisão política do ex-presidente Lula e o conjunto de ataques aos bancos
públicos; e a outra contra a Caixa Federal pelo descumprimento do banco com
relação à ação que proíbe os tesoureiros de abrirem os caixas das agências. Foi
relato que esta situação tem acontecido em diversas agências do Estado.
A eleição deste ano também foi discutida entre
os participantes. De acordo com Gilmar Aguirre, a continuidade da política que
está vigente hoje no país pode representar o enfraquecimento da Caixa e até
mesmo a extinção do Banco. "Esta eleição é decisiva para o futuro da Caixa, das
estatais e do país como um todo”, conclui. |