Direito do Trabalhador | 29/09/2017 | 14:09:21
Ato reforça campanha pela anulação da reforma trabalhista e em defesa dos bancos públicos
Dia 28, na Praça da Alfândega, em Porto Alegre
 

Dentro de calendário de mobilização da campanha nacional, os bancários realizaram, nesta quinta-feira, dia 28, um ato em defesa dos bancos públicos e pela revogação da reforma trabalhista. 

“Realizar uma importante atividade como essa é uma forma de reagir contra o ataque desse governo, quer o desmonte dos bancos públicos. A fatia de mercado da Caixa supera os 20% e queremos que essa fatia se mantenha pública num banco estatal gerido por nós, para todos os brasileiros”, destaca a diretora da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (FENAE), Rachel Weber.

Na campanha salarial do ano passado, os bancários conseguiram garantir um acordo coletivo válido por dois anos. Em um contexto de fortes ataques contra os trabalhadores, hoje esta conquista protege direitos históricos e assegura aumento real de 1% nos salários.

Gilmar Aguirre, integrante da Comissão de Empresa da Caixa e diretor da Contraf-CUT, destacou que a empresa está sendo fortemente atacada. “As reestruturações, os desmontes e o fechamento de agências estão sendo similares aos anos 90”, afirma. Por sua vez, a diretora de política sindical da FETRAFI-RS, Denise Falkenberg Corrêa, denunciou os ataques do governo Sartori contra o Banrisul. “Precisamos manter esse banco como um patrimônio público”, desafiou, lembrando que, “em 96 municípios gaúchos, há o Banrisul como único banco”.

Este ano, a campanha nacional está focada em três eixos principais: defesa do emprego e da carreira dos bancários, defesa dos bancos públicos - ameaçados pelas políticas de privatização dos governos Temer e Sartori - e ações para barrar as reformas e as suas consequências, conforme explicou Mauro Salles, diretor da CONTRAF/CUT e membro do Comando Nacional.