“Realizar uma importante
atividade como essa é uma forma de reagir contra o ataque desse governo, quer o
desmonte dos bancos públicos. A fatia de mercado da Caixa supera os 20% e queremos
que essa fatia se mantenha pública num banco estatal gerido por nós, para todos
os brasileiros”, destaca a diretora da Federação
Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (FENAE),
Rachel Weber.
Na campanha salarial do ano
passado, os bancários conseguiram garantir um acordo coletivo válido por dois
anos. Em um contexto de fortes ataques contra os trabalhadores, hoje esta
conquista protege direitos históricos e assegura aumento real de 1% nos
salários.
Gilmar Aguirre, integrante da Comissão de Empresa da
Caixa e diretor da Contraf-CUT, destacou que a empresa está sendo fortemente
atacada. “As reestruturações, os desmontes e o fechamento de agências estão
sendo similares aos anos 90”, afirma. Por sua vez, a diretora de política
sindical da FETRAFI-RS, Denise Falkenberg Corrêa, denunciou os ataques do
governo Sartori contra o Banrisul. “Precisamos manter esse banco como um
patrimônio público”, desafiou, lembrando que, “em 96 municípios gaúchos, há o
Banrisul como único banco”.
Este ano, a campanha
nacional está focada em três eixos principais: defesa do emprego e da carreira
dos bancários, defesa dos bancos públicos - ameaçados pelas políticas de
privatização dos governos Temer e Sartori - e ações para barrar as reformas e
as suas consequências, conforme explicou Mauro Salles, diretor da CONTRAF/CUT e
membro do Comando Nacional. |