Lucro | 27/04/2017 | 14:04:11
Lucro do Bradesco chega a R$ 4,07 bilhões no 1º trimestre de 2017
Carteira de crédito chegou a R$ 502,71 bilhões em março
 

Bradesco anunciou nesta quinta-feira (27) ter registrado lucro líquido contábil de R$ 4,07 bilhões no primeiro trimestre de 2017, uma queda de 1,2% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o resultado foi de R$ 4,12 bilhões.



Em comparação com o trimestre anterior, quando o lucro foi de R$ 3,59 bilhões, houve alta de 13,3%.

Já o lucro líquido ajustado foi de R$ 4,64 bilhões no primeiro trimestre, alta de 13% em relação a mesmo período de 2016, de R$ 4,113 bilhões. Em relação ao último trimestre de 2016, foi de R$ 4,385 bilhões, aumento de 6%. Segundo o banco, a diferença do lucro líquido para o ajustado vem principalmente dos R$ 554 milhões em ágio com a aquisição do HSBC Brasil.

O índice de inadimplência superior a 90 dias chegou a 5,6%, acima dos 4,2% registrados no primeiro trimestre de 2016. O resultado também é superior do que os 5,5% registrados no quarto trimestre de 2016.

Segundo o Bradesco, o índice de inadimplência chega a 5,2%, desconsiderando um cliente corporativo específico, que já estava provisionado (5,5% em dezembro de 2016 e 4,2% em março de 2016).

A carteira de crédito chegou a R$ 502,71 bilhões em março, uma queda de 2,4% em relação ao saldo de dezembro, de R$ 514,99 bilhões. Na comparação com o mesmo período do ano passado, com resultado de R$ 463,20 bilhões, houve aumento de 8,5%.

A provisão para perdas esperadas com calotes totalizou R$ 4,86 bilhões no primeiro trimestre de 2017, uma queda de 10,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o resultado foi de R$ 5,44 bilhões. Também houve queda na comparação com o trimestre imediatamente anterior, de 12%, quando foram registrados R$ 5,52 bilhões.

As despesas administrativas do Bradesco com pessoal de janeiro a março chegaram a R$ 9,676 bilhões, um aumento de 22,9% na medição anual (R$ 7,87 bilhões). Já na comparação com o trimestre anterior, o resultado caiu 7,7% (R$ 10,48 bilhões).

O braço de seguros, que responde por cerca de um terço do resultado do grupo, teve queda de 8,7% do lucro sobre o trimestre anterior e de 0,4% ano a ano, para R$ 1,37 bilhão. O declínio reflete entre outros fatores o avanço da sinistralidade e o volume de indenizações pagas.

O retorno sobre patrimônio líquido médio ajustado (ROE) do Bradesco, índice que mede como o banco remunera seus acionistas, ficou em 18,3%, ante 17,5% um ano antes e 17,6% no fim de 2016.

A margem financeira se manteve praticamente estável no primeiro trimestre deste ano em comparação com os três meses anteriores, indo de 16,74 bilhões para 15,90 bilhões. A taxa média da margem de juros acumulada em 12 meses saiu de 7,5% em dezembro para 7,4% em março.

Previsões

O Bradesco prevê que em 2017 o montante para despesas de provisões para calotes será de R$ 21 bilhões a R$ 24 bilhões.

*G1