Direito do Trabalhador | 19/04/2017 | 14:04:21
Bancários aprovam greve geral no dia 28 de abril
Luta contra reformas Trabalhista e da Previdência mobiliza trabalhadores de todo o País
 
 

Bancários gaúchos engrossam as fileiras da greve geral no dia 28 de abril. A manifestação convocada pela CUT e demais centrais sindicais promete parar o País, levando às ruas o descontentamento geral da classe trabalhadora contra as reformas neoliberais do Governo Michel Temer. O SindBancários lidera a lista de bases sindicais onde a greve foi aprovada por unanimidade, em assembleias realizadas no fim da tarde desta terça-feira, mostrando o grau de consciência da categoria para o momento dramático vivenciado pela classe trabalhadora brasileira.


A greve tem sido o mais importante instrumento de luta dos trabalhadores ao longo da história, mostrando a força de organização e mobilização das categorias por direitos, dignidade e respeito nas relações de trabalho. Desta vez, o movimento se propõe a dizer "não” às reformas da Previdência e Trabalhista, que colocam na conta dos trabalhadores todos os efeitos negativos da crise.

"Estamos no olho do furacão de um movimento que deve expor a fragilidade política deste governo ilegítimo, forjado no tapetão e sem qualquer responsabilidade quanto ao futuro do País. As medidas que estão na pauta do Congresso e do Senado ameaçam direitos essenciais como a aposentadoria e projetam uma grande sombra sobre as próximas gerações de trabalhadores. Não vamos aceitar que esses retrocessos sejam impostos ao povo brasileiro”, afirma o diretor da Fetrafi-RS, Juberlei Bacelo.

As reformas do governo Temer são consideradas um desmonte do sistema previdenciário e da Consolidação das Leis Trabalhistas. O 28 de abril será a terceira data, em menos de dois meses, marcada por mobilizações contra os desmontes promovidos pela onda neoliberal. No dia 15 de março, milhões de brasileiros foram às ruas protestar. Em São Paulo, o ato contou com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que cobrou a eleição de um presidente, de forma legítima e pelo voto, como forma de resolver a crise.

Veja os sindicatos filiados à Fetrafi-RS que garantiram participação na greve geral (em vermelho as últimas atualizações):

Camaquã
Carazinho
Caxias do Sul
Cruz Alta
Horizontina
Ijuí
Litoral Norte
Novo Hamburgo
Passo Fundo
Pelotas
Porto Alegre
Rio Grande
Rio Pardo
Santa Cruz do Sul
Santa Maria
Santa Rosa
Santo Ângelo
São Borja
Soledade

*Comunicação/Fetrafi-RS
Imagem: Divulgação/Internet