Gaúcho de Santana do Livramento, era conhecido também pelo
apelido de "Castelhano”, morava há muitos anos no bairro Morro Santana, na
capital gaúcha, e era torcedor fanáticodo Esporte Clube Cruzeiro,
de Porto Alegre.
Ele era bancário aposentado e foi o primeiro empregado da
Caixa Econômica Federal a se filiar ao Sindicato dos Bancários de Porto Alegre,
quando os trabalhadores do banco eram considerados economiários e não tinham o
direito à sindicalização.
"O colega Firmo participou de vários encontros e congressos
de empregados da Caixa, além de conferências estaduais e nacionais dos
bancários, sempre na luta em defesa dos interesses da categoria e da classe
trabalhadora”, lembra o ex-presidente do Sindicato e diretor da Fenae, Devanir
Camargo da Silva. "Descanse em paz meu colega, amigo e guerreiro de tantas
lutas”.
Firmo foi também militante do movimento comunitário
brasileiro, participando ativamente de várias lutas da Federação Riograndense
de Associações Comunitárias e Moradores de Bairros (Fracab).
Em 1979, foi integrante da Comissão Regional Provisória do
PT no Estado, encarregada de encaminhar proposições relativas à organização
político-partidária para a defesa dos interesses dos trabalhadores. Foi o ponto
de partida para a fundação do PT em solo gaúcho, ao lado do ex-governador
Olívio Dutra e de outros companheiros.
Após velório, Firmo foi cremado na tarde de sábado, no
Cemitério Metropolitano de Porto Alegre, deixando com saudades os sete filhos,
netos, bisnetos e demais familiares, assim como amigos e companheiros de luta.
Para o diretor do SindBancários e da Contraf-CUT e
secretário de Comunicação da CUT-RS, Ademir Wiederkehr, "além de ter sido um
amigo e companheiro valoroso, Firmo deixa exemplos de luta e dignidade na
defesa dos trabalhadores e na construção de um país mais justo, igualitário e
democrático”. *CUT/RS
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